Aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) se encontram em uma situação preocupante. No decorrer de 2024, um esquema de descontos não autorizados em suas folhas de pagamento veio à tona, envolvendo associações ligadas a empresas de seguros e planos de saúde. Com um crescimento alarmante, a situação provocou uma avalanche de processos judiciais contra as entidades acusadas.

Entre as principais entidades apontadas, estão:

• Associação de Amparo Social ao Aposentado e Pensionista;

• Associação Nacional de Defesa dos Direitos dos Aposentados e Pensionistas;

• Casa de Apoio ao Beneficiário Previdenciário de Aposentadoria e Pensão do INSS;

• Associação Nacional de Benefícios Para Aposentados e Pensionistas;

• Associação de Assistência Social aos Pensionistas e Aposentados;

• Central Nacional de Aposentados e Pensionistas;

• Associação dos Beneficiários da Previdência Social do Brasil.

Todas estas entidades estariam operando sob a suspeita de efetuar descontos para supostos serviços jamais solicitados pelos beneficiários. Isso gerou uma preocupação crescente quanto à segurança e ao direito do consumidor destes serviços.

O plot se intensifica ao revelar um aumento exorbitante no faturamento dessas associações, saltando de R$ 85 milhões para impressionantes R$ 250 milhões entre 2023 e 2024. Isso não somente evidencia a magnitude do esquema em operação, mas também levanta questões sobre a legitimidade das filiações de aposentados e pensionistas que suportam tais descontos.

O que a investigação revelou

Uma investigação conduzida aponta os sócios das empresas de seguros e planos de saúde como beneficiários principais deste esquema, conectados diretamente às associações realizando descontos nos benefícios do INSS. Este fato levanta suspeitas sobre a legalidade de suas operações.

Em meio a controvérsias e acusações, associações como o Amar Brasil Clube de Benefícios se encontram em uma encruzilhada, forçadas a justificar a legalidade de suas filiações e descontos